O que é?
“(...) Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado e, os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.”
(Emmanuel, “O Consolador”, 1ª parte, cap. V, questão 98)
“O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular.”
(André Luiz, “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 17)
“O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.”
(André Luiz, “Opinião Espírita”, cap. 55)
Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos”, na nota da pergunta nº 70, esclarece com muita propriedade porque devemos aplicar o passe.
“(...) A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contém.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.”
“Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia (...)”
(Emmanuel, “Caminho, Verdade e Vida”, cap. 113)
“O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda classe, desde as criancinhas tenras aos pacientes em posição provecta na experiência física, reconhecendo-se, no entanto, ser menos rico de resultados imediatos nos doentes adultos que se mostrem jungidos à inconsciência temporária, por desajustes complicados do cérebro.”
(André Luiz, “Mecanismos da Mediunidade”, cap. XXII)
Os passes aplicados na Casa Espírita são pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, isto é, o médium passista, que serve de veículo para esse derramamento.
É um trabalho de amor, de doação, feito com toda fé, respeito, humildade e muito boa vontade em servir.
O trabalho do passe, comumente, é realizado logo após o término da palestra.
Deve se submeter ao passe aquele que se encontre doente, fraco, desequilibrado,... A avaliação é do próprio indivíduo e a ele cabe a decisão de tomar ou não o passe.